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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

027-Amor que vence

027-Amor que vence

"Mas eu confio na tua benignidade."
(Salmos 13:5)

Letra : George Matheson
Música: Albert Lister Peace
Tradução: Henry Maxwell Wright (H.M.W.)


AMOR QUE VENCEO LOVE THAT WILT NOT LET ME GO
1
Amor, que por amor desceste!
Amor, que por amor morreste!
Ah! quanta dor não padeceste,
Meu coração pra conquistar,
E meu amor ganhar!

2
Amor, que com amor seguias!
A mim, que sem amor Tu vias!
Oh! quanto amor por mim sentias,
Meu Salvador, meu bom Jesus,
Sofrendo sobre a cruz!

3
Amor, que tudo me perdoas!
Amor, que até mesmo abençoas!
Um réu de quem Te afeiçoas!
Por Ti vencido, ó Salvador,
Eis-me aos Teus pés, Senhor!

4
Amor, que nunca, nunca mudas,
Que nos Teus braços me seguras,
Cercando-me de mil venturas!
Aceita agora, Salvador.
O meu humilde amor!
1
O Love that wilt not let me go,
I rest my weary soul in thee;
I give thee back the life I owe,
That in thine ocean depths its flow
May richer, fuller be.

2
O light that followest all my way,
I yield my flickering torch to thee;
My heart restores its borrowed ray,
That in thy sunshine’s blaze its day
May brighter, fairer be.

3
O Joy that seekest me through pain,
I cannot close my heart to thee;
I trace the rainbow through the rain,
And feel the promise is not vain,
That morn shall tearless be.

4
O Cross that liftest up my head,
I dare not ask to fly from thee;
I lay in dust life’s glory dead,
And from the ground there blossoms red
Life that shall endless be.
HISTÓRIA

Sobre o surgimento do hino AMOR QUE VENCE, o autor escreveu:

"Ele não foi composto. Veio, como inspiração. Lembro-me muito bem da ocasião. Foi em Innelan, numa noite de junho de 1882. Eu tinha sofrido uma perda enorme e estava muito deprimido. Enquanto estava sentado ali acabrunhado, as palavras brilharam na minha mente como relâmpago, e em poucos minutos as quatro estrofes estavam completas. Parecia que elas tinham sido ditadas a mim por mão invisível, completas em linguagem e ritmo."


O poeta não nos conta a fonte do seu sofrimento, mas relata que a ocasião foi no dia do casamento da sua amada irmã, que sempre fora sua mão direita. Aprendeu grego, latim e hebraico, para melhor ajudá-lo nos seus estudos teológicos. Esta irmã continuou a colaborar com ele durante toda sua vida.

Era ela quem o guiava nas suas visitas pastorais. Bailey achava que o casamento dela trouxe a Matheson a lembrança de uma outra perda, a da sua noiva que o deixou, tantos anos antes, quando soube que ele se tornaria completamente cego, e que o intenso sofrimento de estar na escuridão da
sua cegueira, totalmente só, foi o que afligiu o autor.

O hino apareceu pela primeira vez em 1883, em Life and Works (Vida e Obra), o periódico mensal da Igreja da Escócia. Em 1885, foi incluído no Scottish Hymnal (Hinário Escocês).

Matheson faleceu repentinamente em 28 de agosto de 1906. Certamente, naquela hora, houve júbilo inexorável para aquele servo de Deus, ao deixar, para sempre, este mundo de escuridão para a luz do rosto do seu Salvador!

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